sábado, 12 de março de 2011

RUI SILVA E SARA MOREIRA VENCEM NACIONAL DE CORTA-MATO CURTO

Rui Silva do Sporting C.P. e Sara Moreia do Maratona C.P, sagraram-se hoje de manhã em Vila Nova da Barquinha, campeões nacionais de Corta-Mato Curto. Para além dos campeonato nacional de absolutos, realizaram-se o Campeonato Escolar - Fase Final, Campeonato Nacional de Veteranos e os nacionais universitários.





Na prova feminina, Sara Moreira gastou 12,50m, menos 6 segundos que Ercília Machado do SC Braga. Clarisse Cruz do Sporting CP, que no passado domingo venceu o Crosse de Vagos, foi hoje 3.ª classificada, com 13:13.

Em masculinos Rui Silva, venceu os 4000 metros da prova seguido de Rui Teixeira do Maratona C.P. e a fechar o podio o Tiago Costa do SC Braga.
Em Sub-23 venceram Catarina Ribeiro (13:22), do SC Braga e Paulo Lopes, da União Desportiva de Varzea.
Colectivamente o SC Braga venceu no sector feminino, com 20 pontos, seguido do Sporting C.P. com 27 pontos e a ADERCUS, com 98 pontos a concluir o pódio.


No sector masculino venceu, colectivamente o Sporting CP, com 30 pontos seguido do Maia A.C. com apenas mais 1 ponto (31p) e a fechar o podio o Cyclones Sanitop com 65 pontos.
Classificação feminina
1.º Sara Moreira (Maratona CP) - 12:50 minutos
2.º Ercília Machado (SC Braga) - 12:56
3.º Clarisse Cruz (Sporting CP) - 13:13
4.º Sandra Teixeira (Sporting CP) - 13:20
5.º Catarina Ribeiro (SC Braga) - 13:22

Classificação masculina
1.º Rui Silva (Sporting CP)
2.º Rui Teixeira (Maratona CP)
3.º Tiago Costa (SC Braga)
4.º Helder Santos (Cyclones Sanitop)
5.º Sérgio Silva (Maia AC)

Classificação colectiva feminina
1.º SC Braga - 20 pontos
2.º Sporting CP - 27
3.º ADERCUS - 98

Classificação colectiva masculina
1.º Sporting CP - 30 pontos
2.º Maia AC - 31
3.º Cyclones Sanitop- 65

Resultados completos

domingo, 6 de março de 2011

RUI TEIXEIRA E CLARISSE CRUZ VENCEM XV CROSS DE VAGOS


Hoje de tarde, realizou-se em Vagos o XV Cross de Vagos, na Quinta do Egas. A organização, formada pelo Grecas e com o apoio da Cambra de Vagos, mais uma vez alterou o percurso das provas que já alguns anos se vem a fazer no mesmo local. Na prova principal masculina a distancia foi de 5000m e na feminina 4000m.


Rui Teixeira do M.C.Portugal venceu em 15,27m a 8 segundos de Hélder Santos do Cyclones Sanitop e a 9 segundos do seu companheiro de equipa Ricardo Ribas que fecha o pódio.


A vencedora Clarisse Cruz do Sporting C.P. concluiu em 12,39m, seguida de Doroteia Peixoto do N.A.Joane (12,45m) e a fechar o pódio Cláudia Pereira do S.C.Braga (12,56m).




Por equipas venceu o Maratona C.P. com 29p seguido do Grecas (43p) e a fechar o pódio o N.A.Cucujaes (54p).




No colectivo feminino subirão ao pódio as duas únicas equipas, a Adercos em 2º e o Grecas no lugar principal do pódio.


O MEIO FUNDO PORTUGUÊS FICOU PERTO DAS MEDALHAS NOS EUROPEUS DE PISTA COBERTA


EM 1500M SARA MOREIRA CLASSIFICOU-SE NO 7º LUGAR


Sara Moreira conquistou nestes Europeus de Pista Coberta a honra, depois de tudo o que aconteceu e que impediu a atleta de lutar pela sua prova de eleição, os 3000 metros.


O fair-play de Sara Moreira nestes Europeus de Pista Coberta foi evidenciado por toda a situação gerada pelo erro administrativo que a impediu de estar nos 3000 metros, onde assume não ter resistido ver as qualificações. Na final dos 1500 metros, a portuguesa saiu logo para a frente da corrida, assumindo as despesas da prova : “alguém tinha de assumir a corrida”. Assume que não terá sido a melhor opção, reconhecendo que se fosse favorita não assumiria a estratégia, mas não sendo experiente em 1500 metros, acabou por terminar satisfeita como sétimo lugar. O tempo acabou por ser o menos importante e relevante, concluindo a atleta em 4.16,67 minutos, numa corrida que foi essencialmente táctica.



RUI SILVA 6º NOS 3000M


Nos 3000 metros, Rui Silva não teve poder para aguentar as mudanças de ritmo, numa prova fortemente disputada entre Farah e Ibrahimov.


Foi uma competição dura em que Rui Silva veio para a frente para desgastar a corrida, tentando fazer a triagem dos seus adversários. Até aos 1000 metros Rui Silva manteve-se na cabeça do pelotão, altura em que Farah e Ibrahimov vieram para a frente, puxando a corrida com um ritmo muito mais forte que o anterior. Esse ritmo acabou por esticar totalmente o pelotão, com Rui Silva a lutar por não deixar os dois favoritos fugir demasiado. À entrada da penúltima volta, Rui Silva acabou por ficar praticamente arredado das medalhas e à última volta não conseguiu acelerar mais para tentar um lugar melhor.


No final, a luta por esta final acabaria por ser entre Farah (7.53,00 minutos) e Ibrahimov (7.53,32 minutos), uma luta muito interessante que deu vitória ao britânico. Rui Silva acabaria 6º classificado, com o tempo de 7.59,49 minutos, marca que lhe permitiu ficar à frente dois franceses que corriam em casa, entre eles Florian Carvalho. “Não consegui ter argumentos para lutar”, disse o português que nem planeava no início da época a pista coberta…Acabou por interromper alguma da preparação que vinha fazendo para os 10000 metros, procurando treinar algumas bases rápidas, para tentar em Paris o melhor resultado possível. O 6º lugar acaba por ser um resultado razoavelmente bom para Rui Silva, mas que não o deixa propriamente feliz, dado que assumiu o desejo das medalhas.


Para o resto da época, Rui Silva já assumiu a sua vontade de fazer os 10000 metros no Challenge Ibérico da distância, no mês de Abril. Depois optará no Mundial de Ar Livre ou pelos 5000, ou pelos 10000 metros, que trazem a mudança completa de Rui Silva nas distâncias, como o mesmo já havia anunciado.





EM 1500M HÉLIO GOMES ESTREOU-SE NO CAMPEONATO EUROPEU.


Foi uma elminatória pouco feliz para o Hélio Gomes, já que não conseguiu aguentar as mudanças de ritmo da corrida.


Foi o primeiro grande palco internacional de Hélio Gomes e a inexperiência permitiu-lhe tirar como lição o trabalho que precisa de fazer a mais para poder ter uma prestação mais digna num campeonato desta envergadura. Hélio Gomes arriscou de início na frente da prova, tentando impor um ritmo que aguentasse, para tentar o principal objectivo, o alcance da melhor marca pessoal. Contudo Hélio Gomes acabou por ceder à mudança de ritmo dos melhores, acabando em penúltimo da sua elminatória, com o tempo de 3.49,22 minutos.